1. “Então os escribas e fariseus lhe trouxeram uma mulher apanhada em adultério“. Queriam que a julgasse, para poderem acusar. Que nova malícia contra o maior benfeitor! Jesus, que tudo sabia e que é supremo juiz, negou-se a julgar. Tu, que nada sabes e nada podes, és tão precipitado em julgar o teu próximo. Deus por acaso, te fez juiz dos outros?
2. a) “E como continuassem a interrogá-lo, ergueu-se e lhes disse: Aquele de vós que está sem pecado, seja o primeiro que a apedreje. Eles, porém, ouvindo isto, iam saindo um após outro, começando pelo mais velho“. Se te sentires inclinado a julgar o próximo, dirige a ti a mesma palavra, o que te preservar-te-á de muitas faltas.
b) “Jesus, ficando só com a mulher, lhe disse: Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Então lhe disse Jesus: Nem eu te condenarei; vai, e não peques mais“. Quanto não poderás esperar de tão bondoso Salvador, se estiveres sinceramente arrependido! O mundo que ao pecado convidou, depois dele repele; Jesus, que fora ofendido, é o único que não nega compaixão e amor.
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 25 de fevereiro de 2025 por Arsenal Católico