A luxúria é contada entre os sete vícios capitais. No plano individual, ela destrói a paz da alma, a nobreza do caráter, o desejo do Céu, e provoca cegueira espiritual. Quanto mais alguém satisfaz a luxúria, mais ela se torna veemente, provocando nervosismo, excitação e impaciência, conduzindo com frequência a outros pecados e até ao crime.
A luxúria alimenta o egoísmo, a negligência, a impulsividade e a instabilidade. Por meio dela se contraem e se disseminam doenças extremamente dolorosas, sendo fatais algumas delas. Em relação à sociedade, a luxúria facilita a corrupção, fomenta a prostituição e a pornografia, torna instáveis as famílias, prejudica a formação infantil, incentiva a contracepção e o aborto.
A virtude da castidade liberta o homem da tirania da concupiscência, tornando-o mais apto para atividades nobres e espirituais e fortalecendo a sua vontade para as batalhas da vida. A castidade orienta os sentimentos e controla ou aperfeiçoa a sensibilidade. A temperança confere ao homem equilíbrio, especialmente nas ações e sentimentos mais diretamente vinculados aos instintos de autopreservação e procriação.
Pe. David Francisquini in ‘Homem e mulher Deus os criou’ (Edit. Artpress, São Paulo, 2012, pp. 16-17)
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Última atualização do artigo em 2 de março de 2025 por Arsenal Católico