Além dos deveres gerais supramencionados, outros há, especiais, que se vos impõem, quando os semeadores da zizânia protestante surgem, por desgraça, no meio de vós.
Para salvaguardarmos dos assaltos desses lobos famintos as ovelhas do Nosso rebanho, julgamo-nos obrigados a dar-vos os seguintes avisos, que Nos está a sugerir o coração de Pastor solicito pela salvação das vossas almas.
Os pseudo-ministros da Reforma, ao pisarem pela vez primeira alguma localidade, ou ao transporem o limiar de alguma casa, começam por sondar o terreno, para jeitosamente armar a cilada. Evitam acometer de frente as verdades mais acatadas da Religião, e não proferem uma só palavra que denote impiedade. Procedem como o gavião, que, intentando arrebatar alguma presa, desfere grandes vôos antes de se arrojar sobre a incauta vítima.
De começo, esgardunham, por exemplo, a vida d e tal ou qual padre, pondo-lhe à mostra os defeitos de que, por ser homem, não anda isento. Acrescentam pormenores maliciosamente inventados ou exagerados, e com cínico desplante afirmam que todos – padres e religiosos – tais são realmente como os imagina o ódio cego dos heresiarcas.
Passam depois esses zoilos à crítica das cerimônias do culto externo, da sumptuosidade das igrejas, da magnificência das alfaias, etc.; escarnecem dos exercícios de piedade, que nutrem e robustecem a devoção; chasqueiam das pessoas que sem respeito humano praticam tais exercidos; arrotam, enfim, os maiores despautérios, que são o produto comuníssimo da ignorância e da má fé.
Investem sempre contra a Igreja e os seus direitos, contra as pretensões, como dizem, da côrte romana, que desconsideram, representando-a qual fera p restes a se arremessar sobre o poder civil para lhe usurpar a autoridade.
Nada de religioso toleram, censuram os usos e costumes católicos, deslustram as glórias e os triunfos da santa Igreja, mentem com protérvia, caluniam sem pejo, vociferam contra tudo e contra todos, e esperam colhêr nas malhas da heresia os incautos que toleram os seus aranzéis.
Quando ouvirdes alguém parolar assim habitualmente e de sangue frio, ficai certos, Filhos caríssimos, que tal indivíduo é propagandista do erro, impregnado que está do protestantismo. Deveis, portanto, absolutamente evitá-lo, não travar relações com ele nem o tratar por amigo, (1) que, se vos não precaverdes, mais cedo talvez do que podeis imaginar, ele vos terá contaminado.
Em se tratando, porém, de um daqueles que não somente cortam os ramos da Fé, mas ainda golpeiam o tronco, pondo sorrateiramente em dúvida ou reprovando francamente os dogmas sacrossantos da Fé, como o Sacrifício da Missa, a Confissão, a Comunhão, o valor das indulgências, a autoridade do Sumo Pontífice, etc., sem a mínima hesitação podeis afirmar que é herege protestante, e deveis abominá-lo sem rebuços e sem considerações de qualquer espécie.
É o que vos recomenda o apóstolo São Paulo, mui perfeito conhecedor da ruína que ameaça o cristão, quando priva com inimigos da Religião: Depois de unia ou duas admoestações, fugi do herege. (2)
Sim, Filhos caríssimos, afastai-vos dos hereges. Relacionar-se com eles é expor-se ao perigo de perder a Fé, e o Espírito Santo nos adverte que fatalmente sucumbirá quem de caso pensado se expõe ao perigo, (3) nele encontrando a morte da alma. Quantos católicos não perderam a Fé por se haverem relacionado com protestantes!
O segundo meio a que recorrem os assalariados do protestantismo, para vos inocular a peçonha da heresia, são os livros maus.
Mostram-vos certos livrinhos eivados de erros perniciosos, e gratuitamente vo-los oferecem para comprovar o quanto por vós se interessam. São tais livros: a bíblia, mal traduzida por João Ferreira de Almeida, adulterada pelos reformistas e grosseiramente confeitada ao sabor dos ledores ingênuos: virulentos livrecos de apóstatas, que não se correm de agredir a Igreja, insultar o Papa, caluniar o clero, vilipendiar os sacramentos e escarnecer das coisas mais santas da Fé e da piedade christã; e, sobretudo, grande quantia de contos ridículos e insípidas novelas, cujo fim único é exaltar o valor da fé e da confiança em Jesus Cristo, para manhosamente insinuar a inutilidade dos sacramentos e das boas obras. Vossa natural curiosidade vos excitará, talvez, a querer ao menos conhecê-los e percorrê-los. Lembrai-vos, porém, que é expressamente proibido guardar tais livros. Se Eva não tivesse cedido à curiosidade de olhar para o fruto proibido, não teria pecado, como desgraçadamente pecou. Não vos deixeis fascinar pelo elegante da encadernação, pelo excellente do papel, pelo primoroso da impressão, pelo artístico das gravuras; porque, sob essas aparências enganadoras, se oculta veneno mortífero para a vossa alma. Latet anguis…
Guardar tais livros é pecado; lê-los, outro pecado; lê-los, outro pecado; e outro pecado, enfim, dá-los a outrem para que também os leia ou guarde.
A Igreja, em virtude da sua divina autoridade, proscreve tais livros, e com maior razão do que a mãe que aos filhos proíbe tocarem no frasco de veneno e sorverem o líquido fatal. Com maior razão, dissemos, pois, se para os envenenamentos do corpo não será, talvez, difícil encontrar antídoto que livre da morte o imprudente, para o envenenamento da alma nem sempre está o remédio à mão.
E, com efeito, se vos entregardes à leitura de um livro protestante, – inçado, portanto de erros, – tereis vós, porventura, suficiente instrução para descobrí-los e refutá-los? Onde? e que estudastes? Lendo, pois, esses livros dos hereges, deixar-vos-eis fatalmente envenenar pela peçonha da heresia e perdereis a Fé. Essa a razão justíssima pela qual a Igreja proíbe de modo terminante a leitura de tais livros.
Não aceiteis, pois, os livros, quaisquer que sejam, que eles vos oferecem. Rejeitai-os francamente se vo-los dão de presente.
Finalmente, quando nem as ardilosas conversas, nem a distribuição de livros perniciosos surtiram o esperado efeito, para seduzir principalmente os pobres, recorrem os protestantes a um último expediente – o dinheiro.
Muito manhosos, acercam-se de mansinho, pedindo-vos informações a respeito do vosso estado; fingem ter dó de vós, lamentando que nem a vossa Religião, nem o vosso pároco vos socorram, por lhes faltar caridade. Após essas lamúrias e fingidos compadecimentos, acrescentam que se hão de interessar por vós, e, perdendo ao mesmo tempo toda a compostura, vos oferecem dinheiro com a promessa de maior quantia para o futuro, se quiserdes passar-vos para o protestantismo.
Que fareis vós, católicos, ao ouvir da boca de um emissário protestante essa inqualificável proposta? Deveis repeli-la, como repelido merece o maior dos insultos, com a mais viva indignação. Quem a outrem se oferece para comprá-lo, manifesta que lhe não tem a mínima estima; e quem se apresenta para lhe comprar a Fé e a alma, claramente mostra que o tem na conta de infiel e sacrílego, e atreve-se, por isso, a lhe propor aquilo mesmo que a Judas propuseram os inimigos de Jesus Cristo: “Dar-te-emos tanto, se nos entregares o Mestre.” Haverá entre vós, Filhos caríssimos, um só que seja capaz de, com toda a calma, ouvir da boca de tal mercador a ímpia proposta de tão infame negocio?
Repeli, pois, para longe de vós esse detestável traficante, que se não pejou de imaginar, premeditar e sugerir-vos a venda de vossa alma; e se teve o ouso de vos entrar em casa, apontai-lhe, resolutos, a porta da rua, imediatamente, bradando-lhe como São Pedro a Simão Mago: Pereça contigo o teu dinheiro! (4) Repelido com indignação e merecidamente expulso do vosso lar, nunca mais ousará voltar; e, se no futuro algum dos seus comparsas vier ter convosco ou se apresentar à porta de vossa casa, não duvideis repeli-lo também e expulsá-lo no mesmo instante.
Por mais pobre que seja um católico, nem por isso lhe há de faltar o necessário. Vosso Pai celestial – diz Nosso Senhor no Evangelho -, se alimenta as aves do ar, se veste a erva dos campos, terá ainda maior cuidado de cada um de vós, que sois seus filhos queridos. (5) Qualquer que seja, pois, a vossa indigência, ponde toda a confiança em Deus, que é o melhor dos pais, e, em todo o caso, sabei repetir sempre com altivez digna de verdadeiro católico: “Antes morrer meu Deus, do que ofender-vos!»
Dirá alguém: “Eu não reneguei a minha Fé católica. Finjo-me apenas protestante, para receber o auxílio pecuniário que eles distribuem.”
Erro gravíssimo, Filhos muito amados. Deveis ter em mente aquilo do apóstolo São Paulo: Se para ser justificado, é necessário ter no coração a Fé, é mister professá-la também exteriormente, para alcançar a salvação. (6)
Os primitivos mártires da nossa Religião, postos na alternativa de morrer ou de apostatar, não simulavam a apostasia para se subtrairem à morte; antes, confessando pública e altivamente a Jesus Cristo, davam-lhe o testemunho heróico do seu sangue. Assim também procedem os gloriosos mártires dos nossos dias, que, perseguidos, acorrentados e ameaçados de morte por causa da Fé, não fingem a apostasia, e preferem deixar-se trucidar, bradando com firmeza: Viva Cristo Rei!
Rechaçai, portanto, encarecidamente vo-lo repetimos, repeli para longe de vós, com a mais formal indignação, esses protervos traficantes de consciências, que, tendo vendido a própria alma, imaginam poder, com o dinheiro das sociedades bíblicas, comprar também a vossa.
Costumam, outrossim, esses propagandistas, quando chegam a algum lugar já por eles conhecido, mandar imprimir e distribuir às famílias católicas convites para assistirem às suas conferências, anunciando não sabemos quantas maravilhas, que, aliás, constituem um acervo de calúnias e de sandices inomináveis.
Outra coisa, todavia, não é licito esperar de indivíduos cuja ignorância pede meças ao atrevimento, ou de vis apóstatas atingidos pelas merecidas censuras e castigos da Igreja, que os criou, e que atraiçoaram, depois de lhe terem solenemente jurado submissão e obediência.
Usando da sua autoridade, terminantemente proíbe a Igreja a todos os católicos, seus filhos, assistirem a tais reuniões, até por simples curiosidade, proibição essa que obriga sob pena de pecado grave.
Respeitai, Filhos caríssimos, essa proibição salutar, na certeza de que nada absolutamente perdereis por não ouvirdes os dislates e calúnias desses paroleiros. Em vez de perderdes o tempo e a alma com dar ouvidos às patranhas de tais mistificadores, deveis dissuadir os outros de anuírem a convites dessa espécie, lembrando-lhes a expressa proibição da Igreja, o perigo a que se expõem e o escândalo que dariam se tal fizessem.
Mais. É dever do bom católico envidar todos os esforços para reconduzir ao aprisco, que é a Igreja católica, as infelizes ovelhas tresmalhadas, as pessoas que se deixaram embair pelos hereges, e que real ou fingidamente abandonaram a Fé dos seus antepassados, a Fé da imensa maioria dos brasileiros, a única verdadeira Fé que podia salvá-Ias – a Fé católica.
Suponhamos, porém, o caso de se terem baldado todos os esforços e de se haverem inutilizado todos os meios para fazer regressar ao grêmio da Igreja esses desditosos transviados: nesse caso, devem os católicos abster-se de quaisquer relações com os contumazes traidores de Cristo e da Igreja, pois o contrario denotaria extrema indiferença para a causa sagrada da Fé, e exporia temerariamente o católico ao perigo de ser contaminado pelo mesmo mal de que eles padecem.
Tais são, entretanto, as regras determinadas pelos Apóstolos e pelo próprio Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Depois de ter admoestado primeira e segunda vez a um herege, se não regressar ao bom caminho, fugi dele.” (7) São palavras do apóstolo São Paulo. São João, o apóstolo da caridade, não é a esse respeito menos severo do que o Doutor das gentes: Se de vós se aproximar alguém imbuído de doutrina adversa, não lhe franqueeis vossa casa, nem o saudeis, pois quem o saudar comparte das suas obras nefastas. (8) E, antes dos seus Apóstolos, já traçara o divino Mestre a norma de proceder que, nessa contingência, deve seguir quem se preza de ser católico: Se alguém, não der ouvidos à Igreja, considera-o qual pagão e publicano. (9)
Volvendo-nos agora com o coração de Pai profundamente magoado, diremos também nós a esses infelizes transfugas, recentes vítimas da heresia funesta, que se não quiserem comprometer definitivamente a salvação, devem, sem mais tardanças, entrar em si, considerar a grave ofensa que por sua apostasia a Deus irrogaram e à Igreja, e refletir nas incalculáveis desgraças que à sua própria alma causaram. Ponderem acerca de todos os bens que perderam com renegar a Fé católica, sobre os graves males em que incorreram, e, sobretudo, na horrenda morte que para si preparam e no tremendo inferno que os aguarda.
Apartados de Jesus Cristo, que, só Ele, tem palavras de vida eterna; longe da boa Mãe do Céu, a Virgem Maria, que é o refúgio dos pecadores; sem a luz da verdade que lhes norteie os passos na jornada penosa da vida; sem a energia da graça que lhes retempere as alquebradas forças, – em que medonhos abismos de desgraça se não despenharão esses renegados da Fé!
Voltem, pois, ao bom caminho, ao regaço materno de Maria, ao amplexo paternal de Jesus; detestem em boa hora a sua infame apostasia; renovem com fervor o ato da verdadeira Fé católica, e firmemente professem perante Deus crer tudo o que crê e ensina a santa Madre Igreja, e nessa crença viver e morrer.
Prostrem-se, depois, aos pés do confessor; manifestem-lhe, sem rebuços nem temores, todo o mal que perpetraram, afim de saberem o que lhes resta fazer para se reconciliarem com Deus e com a Igreja, repararem os escândalos dados aos fiéis e se precatarem contra os perigos futuros.
Se a realização do que estamos propondo lhes parecer muito difícil, far-lhes-emos observar que se trata da salvação eterna da alma, porquanto, sem professar a verdadeira Fé e sem pertencer à Igreja única de Jesus Cristo, ninguém poderá pretender conquistar a suprem a felicidade do Paraíso.
Uma das duas, portanto: ou voltam, arrependidos, para o redil da Igreja, e salvam-se; ou teimam em permanecer fóra, e perdem-se para todo o sempre. Abram, pois, à Nossa voz paterna os ouvidos e os corações, e regressem para a barca da Igreja, que, por sobre o marulhar sinistro das paixões humanas, os conduzirá seguramente ao almejado porto da eterna salvação.
Julgamos oportuno, antes rematar, esta Nossa Carta Pastoral, notificar-vos quais as penas eclesiásticas cominadas contra os hereges e fautores da heresia, apontando-vos as diversas categorias de livros que a Igreja, severa e justamente, proscreve.
Penas cominadas contra os hereges e fautores de heresias:
1. Os que professam a heresia incorrem na excomunhão, pena essa cuja absolvição está reservada, especialmente, ao Sumo Pontífice.
2. Os que ciente e voluntariamente cooperam de qualquer maneira para a propagação da heresia; os que auxiliam, favorecem ou frequentam o culto protestante são suspeitos de heresia.
Admoestados pela autoridade competente, se não fizerem cessar os motivos que os levaram a incorrer em tal suspeição, serão privados dos sacramentos.
Decorridos seis meses após do aviso, caso se não tenham emendado, serão considerados hereges, e submetidos às mesmas penas contra estes infligidas.
Pena cominada contra a leitura de certo gênero de livros
Todos os que defendem, ou cientemente e sem autorização legítima lêem ou guardam livros da lavra de apóstatas, hereges ou cismáticos, fautores da heresia, apostasia ou cisma; ou, ainda, livros nomeadamente proscritos pelo Sumo Pontífice nas suas Letras Apostólicas, incorrem, só por isso, na pena de excomunhão, cuja absolvição está reservada, de modo especial, ao Sumo Pontífice.
Livros proibidos:
1. Todas as traduções da Sagrada Escritura ou do Novo Testamento, feitas ou editoradas por pessoas acatólicas.
2. Todos os livros que defendem a heresia ou o cisma, ou que tendem a destruir a Religião.
3. Todos os livros que ofendem a Religião ou os bons costumes.
4. Os livros da Sagrada Escritura, publicados sem a devida aprovação de um Prelado católico.
5. Os livros que atacam a Religião, a Igreja, o estado eclesiástico ou o estado religioso.
6. Os livros que defendem o suicídio ou o divórcio.
7. Os livros que defendem as seitas condenadas pela Igreja; por exemplo, a maçonaria.
8. Os livros obscenos.
9. As imagens ou estampas impressas que não obedecem às normas traçadas pela Igreja.
Guardar, ler, emprestar, vender ou comprar tais livros é pecado grave, grandíssima ofensa que se faz a Deus, e uma das maiores desgraças que se podem causar à própria alma.
Aí tendes, Filhos caríssimos, o que nos pareceu oportuno e necessário dizer-vos, em cumprimento de grave dever do Nosso munus pastoral, que é o de premunir-vos contra as artimanhas dos hereges.
Na esperança ou, antes, na certeza de que sabereis colhêr bons frutos do que vos deixamos dito, damo-vos de coração a santa bênção, em nome do † Padre e do † Filho e do † Espírito Santo.
Dada e passada em nossa episcopal cidade de Jacarezinho, aos 25 de janeiro – Festa da conversão do apóstolo São Paulo – de 1929.
† Fernando.
Da Congregação da Missão.
Bispo diocesano.
MANDAMENTO
Mandamos, onerata conscientia, aos revmos. párocos da Diocese leiam aos fiéis, na íntegra, esta Nossa Carta Pastoral, em lugar do sermão que costumam fazer aos domingos e festas de preceito.
Mandamos, outrossim, repitam a leitura da mesma, todos os anos, salvo se houverem pregado várias vezes sobre os assuntos nela tratados.
† Fernando.
Da Congregação da Missão.
Bispo diocesano.
A Propaganda Protestante e os Deveres dos Católicos, Carta pastoral, Dom Fernando Taddei da Congregação da Missão, 1929.
1) Nolite recipere eum in domum nec Ave ei dixeritis. – 2 Jo., 10.
2) Haereticum hominem, post unam et secundam correptionem, devita – Tit., 3, 10.
3) Eccli., 3, 27.
4) Pecunia tua tecum sit in perditionem. – Act., 8, 20
5) Math., 6, 26-32.
6) Corde enim creditur ad justitiam, ore autem confessio fit ad salutem. – Rom., 10, 10.
7) Haereticum hominem, post unam et secundam correptionem, devita. – Tit., 3, 10.
8) Si quis venit ad vos, et hanc doctrinam non affert, nolite recipere eum in domum, nec Ave ei dixeritis.
Qui enim dicit illi Ave, communicat operibus ejus malignis. – 2 Jo., 10.
9) Si Ecclesiam non audierit, sit tibi sicut ethnicus et publicanus. – Math., 18, 17.
Última atualização do artigo em 15 de dezembro de 2024 por Arsenal Católico