James Tissot - Crucificação, vista da cruz, entre 1886 e 1894, Public Domain - Wikimedia Commons

1. “Estava em pé, junto à cruz de Jesus, sua Mãe“. Maria não teme que a ignomínia do supliciado recaia sobre ela. Viu o Filho arrastado pelas ruas de Jerusalém, insultado, açoitado, coroado de espinhos, proclamado, pelo povo, réu de morte e pior que o assassino Barrabás. Vê-o deitado na cruz, sem que lhe possa prestar socorro, ouve as marteladas, vê-lo agonizando entre o céu e a terra. Partilha com Ele os opróbrios e insultos, esgotando com o Filho o cálice das amarguras. De fato: grande como o seu amor é a sua dor: seu sofrimento é um mar.

2. a) Jesus, tendo perdoado aos inimigos e ao bom ladrão, diz à sua Mãe: “Mulher, eis aí teu filho” Consola a Mãe; mas que troca para ela: São João e, em sua pessoa, nós, por Jesus! Réus pelo Inocente! Estranhos e ingratos, em lugar do Filho Divino! Só lhe pode isso servir de consolo como lembrança do Filho.

b) A São João, Jesus disse: “Eis ai a tua Mãe” A pureza e a constância mereceram a São João esta distinção. Em sua pessoa também tu recebeste Maria por Mãe. Que belo legado de teu Jesus agonizante! Sê, em verdade, filho de Maria.

Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.

Última atualização do artigo em 18 de dezembro de 2024 por Arsenal Católico

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