1. Não vulgar é a santidade de João Batista. Um anjo anuncia o seu nascimento; o menino é santificada já no seio da mãe; os parentes e vizinhos perguntam pasmados: “Quem julgais vós, que virá a ser este menino?” 30 anos depois Jesus responde a esta pergunta, proclamando João Batista o maior dos homens, profeta e mais que profeta, outro Elias, lâmpada que arde e alumia. Que bom intercessor junto a Deus não será este intrépido pregador da verdade e mártir da pureza!
2. Por anos e anos João Batista vivia retirado no deserto, ocupando-se com a grande tarefa de esquecer o mundo e de empregar na própria santificação todos os seus cuidados e momentos. Suas mortificações são rigorosas: a terra nua é o seu leito, peles de camelo seu vestido, gafanhotos e mel silvestre sua comida. Ele prega nas margens do Jordão, onde sua grande virtude atrai os judeus. Repreende as desordens, sejam do povo, sejam do próprio rei, a quem lança em rosto suas ligações incestuosas, temperando, aliás, este zelo de tal modo, que induz Herodes a fazer obras boas. Tens semelhante zelo prudente por teu próximo? Passarão as festas dos grandes Santos, sem aprenderes nada para teu governo?
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 16 de fevereiro de 2025 por Arsenal Católico