Jesus não tem quem o defenda

Bartolomé Esteban Murillo, Cristo após a flagelação, depois de 1665, domínio público, Wikimedia Commons

1. a) “Saiu Pilatos ainda outra vez fora e disse-lhes: Eis, aqui vo-lo trago fora, para que vós saibais que não acho nEle crime algum“. Como poderia Pilatos mandar açoitar a Jesus e tratá-lo com tamanha crueldade, se não achou culpa nEle? Mas foi só ele injusto para com Jesus? Não tens de acusar-te a ti, de nada?

b) “Eis aqui o homem“. Compara este Jesus com o do Tabor, ou do presépio, e de Nazaré. Exteriormente, todo desfigurado por ti! Interiormente, porém, continua a ser o mais belo entre os homens. Estimas mais a beleza da alma do que o bem-estar do corpo?

2. Os sacerdotes e todo o povo, longe de ficarem comovidos pelo triste espetáculo, gritaram com furor: “Crucifica-o, crucifica-o!” Que insaciável ódio! Que obcecação dum povo todo! Que dor para Jesus, ver-se assim pago pelos beneficiados! Não ouve nem uma única voz em seu favor… A mãe não o pode socorrer, os discípulos fugiram. Não fujas também, quando se trata da honra de Deus!

Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.

Última atualização do artigo em 11 de dezembro de 2024 por Arsenal Católico

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