1. “Já não vos chamo meus servos, mas meus amigos”. No regimen do século, quanta distância entre o rico e pobre, nobre e plebeu, capitalista e operário, sábio e ignorante! No regimen do amor cristão, “todo o meu é teu”; desaparece o que separa as classes; há libertação da escravidão do demônio e do pecado, reina a fraternidade pela criação e redenção, a igualdade perante Deus.
Como tratas a teu próximo? como a teus inferiores? Vês neles teus servos, quando o próprio Jesus tem todos por seus amigos?
2. “Não sois vós que vos escolhestes, mas eu escolhi a vós”. A quem deves tua vida? A quem a vida espiritual? Quem colocou teu berço em país católico? num tempo, em que não te faltam exemplos lúcidos e animações valorosas?
Quantos benefícios não deves a teu Deus? Costumas agradecer-Lhe? Costumas cooperar com a graça que sempre te oferece? Quantos progressos teriam feito pagãos, hereges ou outros, se Deus lhes tivesse dado as graças com que te enriqueceu! Humilha-te contrito; examina em que pontos, ainda hoje, podes e deves corresponder melhor à bondade de Deus.
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 2 de abril de 2025 por Arsenal Católico