Jesus triste até à morte

Ivan Kramskoi - Cristo no deserto, 1872, Galeria Tretyakov - Public Domain - Wikimedia Commons

1. a) Por excesso de amor Jesus sujeitou-se a sofrer tristeza e aflição mortais no monte das Oliveiras. Via diante de si todas as fases de sua paixão e morte, da qual se horrorizava sua natureza humana.

b) Mais ainda, oprimia-o o peso dos pecados cometidos desde Adão até ao fim do mundo; pecados de omissão, de pensamentos, de palavras e obras; pecados sem número. Viu também os teus. Sofreu excessiva dor, prevendo, na ingratidão humana, a causa do desaproveitamento dos frutos da sua paixão.

2. a) “A minha alma está triste até a morte”. Em vista de tudo isso, não podia deixar de ser assim. Por sua tristeza de morte, Jesus mostrou que com a natureza humana tinha aceitado toda a nossa fraqueza, tudo por amor. Sofreram seu corpo e sua alma, para assim dar satisfação por todas as culpas. Jesus padeceu para nos servir de consolo em horas de dor e, principalmente, na hora da morte.

b) Aos três apóstolos que o viram transfigurado, mostrou também sua aflição; assim não está isento de dor quem é distinguido por consolações divinas. Não te perturbes, pois, quando Deus mandar sofrimentos a quem o ama e lhe é fiel.

Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.

Última atualização do artigo em 6 de janeiro de 2025 por Arsenal Católico

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