1. a) “Eis que levavam um defunto à sepultura, filho único de sua mãe que já era viúva“. Quão inexorável é a morte! Arrebata da vida um jovem, apesar das lágrimas de sua mãe, de quem era o único consolo. Quem te assegura que a morte ainda te concederá mais algum tempo?
b) A Igreja chora a morte espiritual de seus filhos. Quanto não fez ela para evitar esta morte, e quanta ingratidão encontra! Já pertenceste também ao número dos filhos ingratos? Reparaste todo o mal causado?
2. a) “Tendo-a visto, o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: Não chores“. De fato, teu Deus sempre está pronto a enxugar as lágrimas e a perdoar, por mais que o tenhas ofendido. N’Ele, não no mundo, põe toda tua confiança. Por mais que outros te estimem e te amem, não poderão garantir tua felicidade eterna.
b) “E chegou-se e tocou o esquife“. Deus chega primeiro com sua graça e toca na alma, inspirando salutar medo ou doce esperança. “Então, disse Ele: Moço, eu te mando, levanta-te!” Levantou-se o defunto, enquanto tu, após a mesma ordem do Senhor, talvez continuaste o sono mortal do pecado. E se estás vivo, agradeceste a Jesus a tua ressurreição?
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 22 de março de 2025 por Arsenal Católico