Meu Jesus crucificado, dignai-vos conceder-me a graça que Vos peço para a hora da minha morte, quando me faltar o uso dos sentidos.
Quando, pois, dulcíssimo Jesus, os meus olhos lânguidos e amortecidos não Vos puderem já fitar, lembrai-Vos deste olhar suplicante que agora lanço ao Vosso crucifixo, e compadecei-Vos de mim!
Quando meus lábios, ressequidos pela febre, não puderem beijar as Vossas sacratíssimas chagas, lembrai-Vos dos ósculos que agora lhes imprimo, e compadecei-Vos de mim!
Quando minhas mãos frias não puderem apertar contra o peito o Vosso crucifixo, lembrai-vos dos sentimentos com que agora o abraço, e compadecei-Vos de mim!
Quando, finalmente, minha língua entumecida e inerte não puder já falar convosco, lembrai-Vos das ardentes súplicas que agora Vos dirijo.
Jesus, Maria, José: encomendo-vos a minha alma.
(Ind. de 300 dias uma vez ao dia, e plenária duas vezes no ano. Pio X, 1903).
Do Livro: Manual dos Congregados de Nossa Senhora, 1948.
Última atualização do artigo em 13 de janeiro de 2025 por Arsenal Católico