Criança em oração [detalhe] por Eastman Johnson, por volta de 1873 Domínio público / Wikimedia Commons

Adoro-Vos, ó meu Deus, com a humildade que me inspira a presença de Vossa soberana grandeza. Creio em Vós, porque Sois todo-poderoso e misericordioso. Amo-Vos com todo meu coração, porque Sois infinitamente bom, e amo a meu próximo como a mim mesmo, por Vosso amor. Amen.

Como poderei, ó meu Deus, agradecer tantos benefícios que de Vós tenho eu recebido? Desde a eternidade Vos lembrastes de mim; tendes-me tirado do nada, destes Vossa vida para resgatar-me, e me cumulais todos os dias com infinidade de favores. Ah, Senhor! que posso eu fazer para retribuir tantos benefícios? Juntai-vos a mim, espíritos bem-aventurados, para louvar ao Senhor misericordioso que não cessa de fazer bem à mais indigna e ingrata das Suas criaturas.

Eterna fonte de luz, Espírito Santíssimo, dissipai as trevas que me ocultam a fealdade e malícia do pecado. Fazei que eu experimente todo o seu horror, ó meu Deus, e o aborreça, se é possível, tanto como Vós o aborreceis, e que no futuro nada tema tanto como novamente cometê-lo. Amen.

Segue o exame das faltas cometidas durante o dia por pensamentos, palavras, obras, desejos, ou omissão, por não ter feito o que devia fazer. Depois reza-se:

Eu pecador me confesso a Deus Todo poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado S. Miguel Arcanjo, ao bem aventurado S. João Batista, aos santos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os Santos, e a vós, Padre, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa.

Portanto peço e rogo a bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado S. Miguel Arcanjo, aos santos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os Santos, e a vós, Padre, que rogueis a Deus nosso Senhor por mim. Amen.

e, finalmente as orações a seguir:

Oração

Aqui estou, meu Deus, confuso, humilhado e penetrado de dor à vista das minhas faltas.

Detesto-as diante de Vós, com verdadeiro arrependimento de ter ofendido a Deus tão bom, tão santo e digno de ser amado. Não é isto, ó meu Deus, o que Vós devíeis esperar do meu reconhecimento depois de me ter amado até derramar Vosso Sangue por mim. Sim, adorável, Salvador, tenho sido muito ingrato convosco. Peço-Vos humildemente perdão e Vos suplico me concedais a graça de que faça, desde agora até à morte, penitência sincera dos meus pecados. Amen.

Devocionário e Mês de Santa Rita de Cássia pelo Exmo. e Revmo. D. Bernardo Martinez Noval O.S.A., Bispo de Alméria, traduzido do espanhol pelo P. Domingos de Lemos da mesma Ordem, 2ª Edição, 1952.

Última atualização do artigo em 9 de janeiro de 2025 por Arsenal Católico

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