1. “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração.” Isto já diz o Infante desde o presépio. Deus se humilha ao ponto de vestir-se com a nossa carne. E mais. Aceitando um corpo humano, escolheu o que dos homens é mais desprezado: por mãe – uma virgem pobre; por pai nutrício um humilde artista; por casa – uma estrebaria; por berço – um presépio; por veste – pobres faixas. Escondeu sua majestade, seu poder, sua sabedoria e as demais qualidades divinas. Que contraste entre Jesus e tu!
2. a) A humildade é o fundamento indispensável das demais virtudes. Ela torna agradável ao céu e à terra. Não se jacta, não fala sempre de si, ão aspira honras e distinções, não se confunde quando censurada, sofre resignadamente injustiças, cala-se e imita a Jesus, que até ao traidor lavou os pés.
b) O humilde não se julga fora do perigo de cair tanto quanto outros caíram. mas confia no socorro de Deus e implora-o constantemente.
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 3 de janeiro de 2025 por Arsenal Católico