Veni, Creátor Spiritus,
Mentes tuórum visita,
Imple supérna grátia,
Quae tu creásti péctora.
Qui diceris Paráclitus,
Altissimi donum Dei,
Fons vivus, ignis, cháritas,
Et spiritális únctio.
Tu septifórmis múnere,
Digitus patérnae déxterae,
Tu rite promíssum Patris,
Sermóne ditans gúitura.
Accénde lumen sénsibus,
Infúnde amórem córdibus,
Infirma nostri córporis
Virtúte firmans pérpeti.
Hostem repélla.s lóngius,
Pacémque dones prótinus,
Ductóre sic te praevlo
Vitémus omne nóxium.
Per te sciámus da Patrem,
Noscámus atque Fílium,
Teque utriúsque Spiritum
Credámus omni témpore.
Deo Patri sit glória,
Et Filio, qui a mórtuis,
Surréxit, ac Paráclito,
In saeculórum saecula.
Amen.
℣. Emítte Spíritum tuum, et creabúntur.
℟. Et renovábis fáciem terrae.
Oremus. Deus qui corda fidélium Sancti Spíritus illustratióne docuísti: da nobis in eódem Spíritu recta sápere; et de ejus semper consolatióne gaudére. Per Christum dominum nostrum.
℟. Amen
* * *
Em Português
Vem, ó Criador Espírito!
As almas dos teus visita!
Os corações que criaste,
Enche de graça infinita!
Tu Paráclito, és chamado,
Dom do Pai celestial,
Fogo, Caridade, Fonte
Viva e Unção espiritual.
Tu dás setiforme graça,
Dedo és da destra paterna,
Do Pai solene Promessa
Dás eloqüência superna.
Nossa razão esclarece!
Teu amor ao peito acende!
De nosso corpo a fraqueza
Com tua força defende!
De nós afasta o inimigo!
Dá-nos a paz sem demora!
Guia-nos! e evitaremos
Tudo quanto se deplora!
Dá que Deus Pai e seu Filho
Por Ti nós bem conheçamos,
E em Ti Espírito de ambos
Em todo o tempo creiamos.
A Deus Pai se dê glória
E ao Filho ressuscitado
E ao Paráclito Divino
Com louvor eternizado.
Amen.
℣. Enviai, Senhor, o vosso espírito e tudo será criado.
℟. E renovareis a face da terra.
Oremos. Ó Deus, que ilustrastes os corações dos fiéis com as luzes do Espírito Santo, dai-nos, pelo mesmo Espírito, procurar o que é reto, e nos alegrarmos sempre com a sua consolação. Por Jesus Cristo Nosso Senhor.
℟. Amen
As Mais Belas Orações de Santo Afonso, Coordenadas pelo Pe. Saint-Omer, Redentorista e vertidas para o vernáculo por D. Joaquim Silvério de Sousa, Editora Vozes, 1961.