Consciência é um juízo que nos indica o que devemos fazer ou evitar nas circunstâncias particulares em que nos encontramos. Nós sabemos que a lei de Deus é a regra das nossas ações, e que uma ação só é boa se é conforme com aquela lei; mas encontramo-nos por vezes em circunstâncias que não nos deixam ver se uma ação é ou não conforme com a lei de Deus, nem temos quem nos esclareça. Em tal caso consultamos a nossa consciência, e, tendo intenção reta, procedemos de harmonia com o que ela nos aconselhar. Quando pretendemos praticar uma ação moral, devemos procurar saber se nos é lícito ou não praticá-la. Para adquirirmos a certeza da sua liceidade, confrontamo-la com a lei, segundo as regras da prudência, não se exigindo todavia a certeza absoluta. Pode acontecer que, não obstante a diligência empregada para se formar a consciência certa e convencido o agente da liceidade do ato, este não seja bom nem lícito. Em tal caso, o agente que seguiu a sua consciência não procedeu mal, embora a ação seja má. Devemos proceder sempre com a consciência certa de não pecar, certa quanto possivel.
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