Esmola é qualquer benefício corporal dado ao indigente, por compaixão, para o aliviar em suas necessidades. A esmola é de preceito divino, pois Jesus disse: «Dai esmola do que é vosso» (Ev. S. Luc. XI, 41) e o Apóstolo São Paulo escreveu»: Não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir dos vossos bens com os outros, porque com tais sacrifícios se agrada a Deus (Ep. Hebr. X III, 16).
A esmola é como que um imposto suplementar lançado por Jesus Cristo sobre os ricos em proveito dos pobres, pelos quais se faz substituir. De sorte que quem dá esmola é um auxiliar da divina Providência junto dos necessitados.
A esmola deve ser dada, não por vaidade nem com ostentação, mas por compaixão e com caridade, acompanhando a dádiva com alguma palavra carinhosa que console a alma do pobre, e deve ser dada com generosidade, segundo as possibilidades de quem dá e as necessidades daquele a quem é dada.
Em casos iguais deve ser dada:
a) aos mais indigentes;
b) aos de melhor vida moral;
c) aos parentes;
d) aos benfeitores;
e) aos que prestam serviços espirituais.
O pobre deve ver na esmola a bondade da divina Providência, deve ficar, e mostrar-se reconhecido a quem a dá e deve fazer bom uso da esmola recebida.
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