1. “Reuniram-se os pontífices e os fariseus em conselho”. Corresponderam seus sentimentos à ilustração de sua posição social? Oh! Não. Invejosos do poder e da santidade de Jesus, deliberaram sobre as medidas a tomar contra Ele. Tal a recompensa dada a Jesus, o benfeitor de sua nação, o último recurso dos doentes e pecadores. Que sentença poderá Ele esperar de homens que o odeiam com todas as fibras do coração?… Não te exasperes, entretanto, contra os judeus e sim contra ti. Os teus pecados também pagam com ingratidão ao teu benfeitor, obrigando-o a morrer para te salvar, se já o não tivesse feito.
2. “Que faremos? Porque este homem faz muitos milagres!” O ódio proíbe aos inimigos pronunciar o santo nome de Jesus. Todavia, veem-se obrigados, mau grado seu, a confessar seu poder sobre-humano. O que seria mais natural do que confessá-lo a Deus e segui-lo? Mas não! A inimizade fá-los cegos… A fé não depende só da inteligência nem da compreensão. É uma graça de Deus que cada um deve pedir para si e para os outros e receber e guardar em coração humildade e grato. Tu conheces a Jesus e prometeste segui-lo. Por que não cessas de ofendê-lo?
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 16 de dezembro de 2024 por Arsenal Católico