Escapulário de Nossa Senhora do Carmo

Origem. 1. Privilégio contra o inferno. Entre todos os escapulários, o de Nossa Senhora do Carmo é o mais antigo e mais espalhado. Em 16 de Julho de 1251, Maria Santíssima apareceu ao Superior geral dos Carmelitas, São Simão Stock e, entregando-lhe um escapulário, prometeu que “será preservado do inferno, quem morrer revestido deste hábito”. Quando á verdade desta aparição, declarou o Papa Bento XIV, que a julgava verdadeira e que era da opinião que todos a deviam ter por verdadeira. Célebres teólogos defenderam este privilégio com razões irrefragáveis.

Condições. 1. É preciso receber o escapulário da mão dum sacerdote autorizado; 2. trazê-lo sempre; 3. morrer revestido dele; 4. levar uma vida cristã. Este privilégio não vale para quem não tem uma verdadeira devoção a Maria Santíssima ou recusa os sacramentos da Igreja, pelos quais a Mãe de Deus unicamente nos salva.

2. Privilégio contra o purgatório (chamado Sabatino), aprovado dos papas João XXII, Clemente VII, Pio V, Gregório XIII, e no ano de 1908 de Pio X, com o documento do seguinte teor: “Aos Padres Carmelitas é lícito pregar, que o povo cristão pode piedosamente crer no alívio das almas dos irmãos e confrades da Irmandade da B. Virgem do Carmo, a saber: que a B. Virgem auxiliará as almas dos irmãos e confrades falecidos na graça, que na vida traziam o hábito, guardavam a castidade do seu estado, rezavam o pequeno ofício ou, não sabendo ler, guardavam os jejuns eclesiásticos e se abstinham da carne na quarta-feira e no sábado (salvo cair nestes dias o Natal de Nosso Senhor) – pela sua contínua intercessão, piedosos sufrágios e merecimentos e especial proteção -, depois do seu passamento, mormente no dia do sábado consagrado pela Igreja à mesma B. Virgem”.

3. Escapulário-medalha. Todos os fiéis que já foram revestidos de um escapulário, podem em lugar deste trazer o escapulário-medalha, com as mesmas graças e privilégios, benzido por um sacerdote autorizado.

Orai – Manual Completo de Orações e Instruções Religiosas, Padre João Batista Rëus1934.

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