1. “E quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o ao mesmo Herodes.” Que paciência e humildade sem par de Jesus! que iniquidade do juiz! Este não quis condenar a Jesus, porque conheceu sua inocência, mas também não ousou livra-lo por temor humano. O respeito humano, postergando a Deus, quer livrar-se de apuros. Lembra-te, entretanto, que só um juiz te julgará: Deus!
2. a) “Herodes, tendo visto a Jesus, folgou muito… e esperava vê-lo fazer algum milagre”. Não era santo este desejo de Herodes, pois só visava a satisfação de sua curiosidade. É sempre pura tua intenção, na leitura, nas relações com o próximo e em todas as tuas obras?
b) Jesus mostrou paciência e humildade admiráveis. Eis aí o milagre pedido. Herodes não o percebeu, mas “fez escárnio dele, mandando-o vestir de uma túnica”. A infinita Sabedoria não recusa levar o nome e o sinal de louco.
E tu? Porque tanta susceptibilidade em vista de tal exemplo! Porque falar em tua dignidade, quando Jesus se cala!
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.