Jesus julgado, achado sem crime

Cristo perante Pôncio Pilatos [detalhe], 1881, Por Mihály Munkácsy, atualmente no Museu d'Orsay, em Paris, domínio público, Wikimedia Commons

1. a) “Foi, pois, Jesus apresentado ao governador“. Quem está aqui como acusado? Incrível… é Deus! O Criador, o eterno Juiz! Diante de quem? Diante de um iníquo, um juiz injusto. Para que? Para ser sentenciado. Tanto Deus se humilha! Quando, enfim, começarás a imitar teu Jesus humilde?

b) “Tu és o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes“. A criatura atreve-se a interrogar seu Criador! Sim, Jesus é o Rei de todos. Respeitas a Ele sempre? Deixas a Ele reinar em teu coração?

2. a) “Que mal fizeste?“. Assim o injusto juiz ousa perguntar a quem a todos faz bem, inclusive a seus inimigos. Toma sentido para que Jesus, quando vier como juiz, não tenha de te perguntar: “Que mal fizeste?”

b) “Eu não acho nEle crime algum“. Ainda que injusto, o juiz não pode furtar-se a esta confissão. E, não obstante, Jesus vai ser condenado! Feliz tu, se, no dia da sentença final, Jesus também em ti não achar culpa. Acharia culpa, se viesse hoje?…

Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.

Última atualização do artigo em 11 de fevereiro de 2025 por Arsenal Católico

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