I. Ó Maria! Nome puríssimo! Quantas vezes hoje mover a língua, tantas me quero alegrar e louvar a Deus pelas muitas graças e inefáveis privilégios que vos concedeu, especialmente por vos eleger para Mãe sua, e vos preservar de toda a mancha do pecado original, e pedir-vos purifiqueis a minha alma e todos os meus sentidos, para que, por Vós, seja livre de todos os vícios.
Ave Maria…
II. Ó Maria! Nome amabilíssimo! Quantas vezes hoje tomar alento e respirar, tantas quero louvar, engrandecer e gozar-me de que sejais sumamente digna de que todos vos amem, louvem e glorifiquem; e pedir-vos me infundais na alma e coração tão cordial amor vosso, que vos tenha sempre a mais afetuosa devoção.
Ave Maria…
III. Ó Maria! Nome deliciosíssimo! Quantas vezes hoje fechar ou abrir os olhos, tantas vos quero louvar e dar graças pelas piedades e misericórdias que tendes usado comigo, e pedir-vos que nunca tireis de mim os vossos misericordiosos olhos, conseguindo-me afinal graça para vos ir louvar eternamente na glória.
Ave Maria…
IV. Ó Maria! Nome suavíssimo! Quantas vezes hoje o coração me palpitar, tantas vos quero louvar e ter um grande arrependimento do pouco que vos tenho amado e servido, e abominar todas as ofensas com que tenho agravado o vosso amado Filho, pedindo-vos abrandeis para isto a dureza do meu coração.
Ave Maria…
V. Ó Maria! Nome poderosíssimo! Quantas vezes hoje me mover, tantas vos quero louvar, invocar e chamar, para que sejais para mim, Maria, socorrendo-me em todas as minhas necessidades, e pedir-vos que na hora da minha morte me ajudeis a triunfar dos meus inimigos.
Ave Maria…
Oferecimento. – Meu Deus e altíssimo Senhor, todas as vezes que pronunciar os dulcíssimos nomes de Jesus e Maria, prendas das mais estimáveis do Vosso amor, me ratifico e quero ratificar nos dez pactos que tenho feito; e todas as vezes que fizer o que neles deixo expressado, faço tenção de vos oferecer a Vosso unigênito Filho, por todos aqueles fins e intentos com que Ele mesmo se Vos ofereceu na cruz, e por tudo aquilo que Vos costumo pedir; e de Vos oferecer também pelos mesmo fins a Maria Santíssima, Sua Mãe amabilíssima, com todas as suas inefáveis virtudes e merecimentos e com os de todos os Vossos servos e escolhidos. Também faço tenção de Vos dar todos os louvores que Vos têm dado e Vos hão de dar por toda a eternidade todas as criaturas, e de Vos dar todas as graças possíveis por todos os benefícios recebidos, e de não consentir nunca em coisa alguma que seja ainda a mais mínima ofensa Vossa, esperando para isso da Vossa misericórdia infinita auxílios eficazes, e para Vos servir e amar até ao último suspiro da minha vida, para depois Vos ir louvar eternamente na glória.
Amen.
Tesouro da Paciência nas Chagas de Jesus Cristo ou Consolação da Alma Atribulada na Meditação das Penas do Salvador, Padre Theodoro de Almeida da Congregação do Oratório, 1902.
Última atualização do artigo em 16 de março de 2025 por Arsenal Católico
