1. a) “Sou eu?” perguntou, na última ceia, o traidor a Jesus, e este respondeu, com toda a mansidão: “Tu o disseste“. Que cena, a lembrança da traição nesta ocasião, em que os apóstolos pela primeira vez comungaram! Imitas o exemplo de Jesus, que fala com ternura aos próprios inimigos? Que os ama?
b) O infeliz Judas sacrilegamente recebe a Santa Comunhão. Dado um passo na estrada do pecado, seguem outros. Que incompreensível bondade e paciência a de Jesus, que nem agora se esgota! Com quanta ingratidão viu Jesus pago desde a instituição o sacramento do seu amor!
2. a) Judas não quis que Jesus reinasse em seu coração; veio, pois, o demônio, para dele tomar posse. “Entrou nele Satanás“. Quanto caiu um apóstolo! Não te julgues seguro! Vigia e ora, para não caíres em tentação.
b) E depois que ele saiu, disse Jesus: “Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nele”. O mau saiu, os santos ficaram. No fim do tempo haverá separação geral dos bons e dos maus. Ambos têm de glorificar a Deus; estes, sua justiça, aqueles, sua misericórdia.
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.