1. “E eis que, vindo um leproso a Ele, o adorava, dizendo: Se tu quiseres, Senhor, podes me sarar“. O leproso confessa a divindade de Jesus; não lhe diz: “se rogares por mim“, mas “se quiseres“. Todavia, não pede diretamente ser sarado, mas deixa-o à vontade de Jesus. Belo exemplo! Como procedes em tuas necessidades? Fazes atos de fé e de confiança em Deus onipotente, que pode dar e pode negar? Sujeitas-te e rezas como Jesus: “Não se faça a minha vontade, e sim a tua“?
2. a) “E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero, sara: logo sarou a sua lepra“. Ao pedido bem feito, Jesus não se nega. Por isso ver-te-ás curado da lepra espiritual do pecado e das más inclinações, se recorreres com confiança e perseverança a Deus. Mas não quiseste muitas vezes sarar, sem empregar os meios necessários, sem estar resolvido a evitar ocasiões de pecado e a cortar o que deve ser cortado?
b) “Então disse-lhe Jesus: Vê que não o digas a ninguém“. Para te dar o bom exemplo, Jesus foge da honra, que aliás lhe compete. E tu?…
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 23 de fevereiro de 2025 por Arsenal Católico