Pai Eterno, eu Vos adoro como meu Criador, venero o amor e a bondade imensa, que Vos levou a olhar para este pobre nada, e a dar-lhe o ser.
Verbo eterno, eu Vos adoro como meu Redentor, que, sendo igual a Vosso Pai, Vos fizestes, em Vossa Mãe, semelhante a nós, revestindo a forma de servo para viver em pobreza, morrer ignominiosamente, mas para ressuscitar para a glória, semelhante a Vosso Pai, afim de nos ensinardes a viver como penitentes, e morrer como réus submissos à sua sentença de morte, afim de passarmos depois, pela ressurreição, para a glória dos filhos de Deus.
Espírito divino, eu Vos adoro como meu santificador, que destruístes o pecado na minha alma, com o fogo do Vosso santo amor, e que desceis, a toda a hora, a este acervo de iniqüidades, para me infundir a vida de santidade, que hauris no seio do Pai e do Filho, para me fazer participante da sua glória.
Meditações Sacerdotais, R. P. Chaigon, Versão Portuguesa pelo Padre Francisco Luís Seabra, 1934.
Última atualização do artigo em 13 de janeiro de 2025 por Arsenal Católico