Com aquele profundíssimo respeito que a fé me inspira, ó meu Deus e meu Salvador Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, vos amo de todo o coração e vos adoro, assim recluso como estais no Santíssimo Sacramento do altar, em reparação de todas as irreverências, profanações e sacrilégios que eu, por minha desgraça, tenha podido cometer jamais, como também de todos os que por outros se tem feito ou se possam infelizmente no futuro fazer.
Adoro-vos pois, ó meu Deus, não pelo muito que sois digno de ser adorado, nem pelo muito que eu o deveria fazer, mas ao menos conforme o que posso e quisera pode-lo fazer, com aquela perfeição de que são capazes todas as criaturas dotadas de inteligência. Entretanto tenho a intenção de adorar-vos agora e sempre, não só por todos aqueles católicos que não vos adoram nem amam, mas também pela conversão dos maus cristãos e de todos os hereges, cismáticos, maometanos, judeus e idólatras. Oh! sim, meu Jesus, fazei que por todos sejais conhecido, adorado, amado e honrado com ações de graças a todo o momento, no Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.
Eu vos adoro em todo o momento. Ó vivo Pão do céu, augusto Sacramento. Ó meu Jesus, ó Coração de Maria, Abençoai, assim suplico, minha alma. Ó meu Jesus, Santíssimo Redentor. Meu coração vos dou, por sincero amor.
(200 dias de indulg. 1815.)
Orai – Manual Completo de Orações e Instruções Religiosas, Padre João Batista Rëus, 1934.