Reparação ao Santíssimo Sacramento

I

Profundamente Vos adoro, ó meu Jesus, no Santíssimo Sacramento do altar; confesso que Sois verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, e, por este ato de adoração, me proponho suprir a frieza de tantos cristãos, que não se dignam saudar-Vos passando diante dos Vossos templos, e muitas vezes até diante do santo cibório, onde tendes a bondade de morar constantemente, em amorosa impaciência de Vos comunicar aos que Vos são fiéis. Pela sua indiferença, eles se mostram, como os judeus do deserto, enfastiados deste maná celeste. Em reparação de tão repulsivo tédio, a Vós ofereço o Sangue preciosíssimo que derramastes da chaga do Vosso pé esquerdo, e oculto em espírito nesta sagrada chaga, repito mil e mil vezes:

Louvado e agradecido seja a cada momento
O Santíssimo e diviníssimo Sacramento.

Pai Nosso… Ave Maria… Glória ao Pai…

II

Profundamente Vos adoro; ó meu Jesus, confesso que estais presente no Santíssimo Sacramento do altar; e, por este ato de adoração, me proponho suprir a ingratidão de tantos cristãos, que, vendo que ides a casa de pobres enfermos para lhes ser sustentáculo na grande viagem da eternidade, não só deixam de Vos acompanhar, mas ainda com dificuldade é que Vos dão um ato exterior de adoração. Em reparação de tanta frieza, a Vós ofereço o Sangue preciosíssimo que derramastes da chaga do Vosso pé direito, e oculto em espírito nesta sagrada chaga, repito mil e mil vezes:

Louvado e agradecido seja a cada momento
O Santíssimo e diviníssimo Sacramento.

Pai Nosso… Ave Maria… Glória ao Pai…

III

Profundamente Vos adoro, ó meu Jesus, verdadeiro pão de vida eterna, e com esta adoração me proponho reparar as muitas feridas abertas no Vosso Coração pela profanação das Igrejas, onde Vos dignais de estar debaixo das espécies sacramentais, para serdes adorado e amado dos Vossos fiéis. Em reparação de tantas irreverências, a Vós ofereço o preciosíssimo Sangue que derramastes da chaga da Vossa mão esquerda, e oculto em espírito nesta sagrada chaga, repito mil e mil vezes:

Louvado e agradecido seja a cada momento
O Santíssimo e diviníssimo Sacramento.

Pai Nosso… Ave Maria… Glória ao Pai…

IV

Profundamente Vos adoro, ó meu Jesus, pão vivo descido do Céu, e com este ato de adoração me proponho suprir tantas e tantas irreverências, que todos os dias cometem os Vossos fiéis ao assistirem à santa Missa, na qual por excesso de amor renovais o mesmo Sacrifício, posto que incruento, que haveis completado no Calvário pela nossa salvação. Em reparação de tanta ingratidão, a Vós ofereço o Sangue preciosíssimo da chaga da Vossa mão direita, e oculto em espírito nesta sagrada chaga, repito mil e mil vezes:

Louvado e agradecido seja a cada momento
O Santíssimo e diviníssimo Sacramento.

Pai Nosso… Ave Maria… Glória ao Pai…

V

Profundamente Vos adoro, ó meu Jesus, verdadeira vítima de expiação pelos nossos pecados, e Vos ofereço este ato de adoração em compensação dos sacrílegos ultrajes, que recebeis de tantos cristãos ingratos que se atrevem a chegar-se para Vos receber na Comunhão, estando com a alma em pecado mortal. Em reparação de tão horríveis profanações, a Vós ofereço as últimas gotas do preciosíssimo Sangue que derramastes da chaga do lado, e oculto em espírito nesta sagrada chaga, repito mil e mil vezes:

Louvado e agradecido seja a cada momento
O Santíssimo e diviníssimo Sacramento.

Pai Nosso… Ave Maria… Glória ao Pai…

(lnd. 7 anos ; I. P.) — 178.

As Mais Belas Orações de Santo Afonso, Coordenadas pelo Pe. Saint-Omer, Redentorista e vertidas para o vernáculo por D. Joaquim Silvério de Sousa, Editora Vozes, 1961.

Este texto foi útil para você? Compartilhe!

Deixe um comentário