1. Há uma só necessidade: salvar a alma; é o dever dos deveres. nenhum deve urgir mais, o descuido de nenhum outro tem tão funestas consequências. Quer vivas pouco, quer muito, nunca terás outra coisa mais necessária a fazer. Sê, pois justo pra contigo mesmo. “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a alma?” Quanto maior será a loucura, dar a alma não por todo o mundo, e sim por um punhado de bens, de honras, de satisfações carnais, por afeição humana que terminará, ao menos, com a morte! E que dano terás, perdendo todo o mundo, se salvares a alma? nenhum; pois, salva a alma, tudo está salvo, o céu e a posse do próprio Deus.
2. A alma vive pela graça santificante. Morta por isso está pelo pecado grave, enfraquecida pelo pecado leve. Em que estado se acha a tua alma? Sê franco e sincero contigo mesmo e com Deus que te observa. Se vives, procura aumentar a vida da graça?: “Eu vim, diz Jesus, para terem a vida, e para a terem em maior abundância”. Firma-te em Jesus que te diz: “Eu sou a ressurreição e a vida; o que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”.
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 12 de dezembro de 2024 por Arsenal Católico