1. “Tendo-se preenchido os dias da purificação de Maria, segundo a lei de Moisés, levaram Jesus a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor.” A Santíssima Virgem, a quem o arcanjo Gabriel tinha declarado “cheia de graça”, a que Santa Isabel proclamara “bendita entre as mulheres”, cumpre uma lei da qual está isenta. Não alega ter conservado sua virginal pureza, nem ter dado à luz, não um filho qualquer, mas o Filho de Deus. Contando-se no número das mulheres impuras, Maria segue o exemplo de Jesus, que se sujeitou à humilhante circuncisão. Que obediência! Que humildade! Segues tal exemplo? Ou rebela-se todo o teu “eu” ao sofreres uma humilhação?
2. A pobre lapa de Belém, que Maria e José com o Menino Jesus deixaram, era testemunho de muitas privações e de grandes consolações. Onde está Jesus, aí sente-se menos a pobreza e a solidão. As criaturas não consolam plenamente nas horas de dor; o verdadeiro consolo acharás só em Jesus, a fonte da água viva. Acompanha os santos viajantes, admira-lhes a paciência e o fervor religioso. Qual é teu fervor quando Jesus sacramentado está em teu coração? Pensas, durante o dia, em teu divino Hóspede?
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 31 de março de 2025 por Arsenal Católico