1. a) Por amor duma alma, a da Samaritana, Jesus caminhou até cansar e esperou no lugar onde ela havia de aparecer. Quantas vezes Jesus caminhou para te salvar a ti! Por que tardas em correr a Seus braços?…
b) Vindo, enfim, a Samaritana. Jesus disse-lhe: “Dá-me de beber”. Mulher feliz, porque veio na hora em que era esperada. Jesus lhe pede pouco, para lhe dar muito. O pouco que te pede a ti, recompensará também fartamente. Não negas nada a Jesus?
2. a) Disse-lhe então a Samaritana: “Tu, sendo judeu, como é que me pedes de beber, a mim, que sou mulher samaritana?” Eis com quanto insolência Jesus se deixa tratar. Mas não a condenes tão cedo! Tu, acaso, o tratas melhor? Nunca Lhe negaste saciar a sêde que tem de tua salvação?
b) Convertida, a Samaritana esquece-se da água que viera buscar e do cântaro que havia trazido, e só pensa em instruir-se com Cristo, e em comunicar a todos o tesouro que encontrara. E tu, que não recebeste menos graças que a Samaritana, cuidas também de tua salvação e da de teu próximo?
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 22 de fevereiro de 2025 por Arsenal Católico