1. À medida que se aproximava a morte de Jesus, Ele manifestou mais e mais seu incompreensível amor. Instituiu o Santíssimo Sacramento para poder ficar no meio de nós por todos os tempos; quis abaixar-se ao ponto de servir-nos de alimento. Que excesso de amor! Previu tantos ultrajes feitos a Ele no Tabernáculo e na Santa Comunhão e nada o deteve de fazer a maior obra de sua Onipotência, Sabedoria e Bondade.
2. a) Escolheu para o momento da instituição exatamente aquele tempo em que os homens mais odiavam e se apresentavam para o atormentar e crucificar. A noite anterior à Paixão é a noite da instituição do Santíssimo Sacramento! Que excesso de bondade!
b) Quão diferente é a disposição dos primeiros neo-comungantes, os apóstolos. Entre eles há um indigno, que em seguida se tornou obstinado. Preserve-te Deus do mais triste dos ultrajes: a indigna comunhão! Como te preparas para a Santa Comunhão e como fazes a ação de graças? Mostras, por todo o teu proceder, que é Deus quem te visita?
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.