1. a) Para fugir sempre do pecado, é preciso conhecê-lo em toda a sua repugnância. Amas o que é belo: o pecado é, sob todos os pontos de vista, o mais feio que se pode imaginar. Amas o que é grande e nobre: o pecado degrada até o último grau, quebrando o selo da divina filiação.
b) O pecado roubou os maiores bens. Foste bom, talvez mesmos anto, cheio de méritos. um pecado… e tudo perdido! Perdida mesmo a possibilidade de ganhar, neste estado, méritos para o céu. O pecado rouba ainda mais: a paz; envenena tua vida pelos remorsos da consciência e sujeita-se ao duro jugo do demônio.
2. O pecado separa de tudo que é bom; separa-te de Deus ofendido, em cuja posse tua alma acha, segundo a palavra de Santo Agostinho, a sua felicidade. O pecado mata a tua alma, fazendo-a perder a graça santificante que dá a vida… um cadáver, que coisa repugnante! Mais intolerável é o aspecto de uma alma sem a vida sobrenatural, dada pela graça santificante! Com ela andarias tranquilo dias e semanas? E se a morte neste estado te surpreender, no outro mundo terás a morte eterna, a perdição certa. E ainda desprezarás o pecado?
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 13 de dezembro de 2024 por Arsenal Católico