1. a) “E passando, Jesus viu um homem que era cego de nascença: e seus discípulos lhe perguntaram: ‘Mestre, que pecado fez este, ou fizeram seus pais, para nascer cego?’“. Não julgas também tão leviana e precipitadamente os outros? “Jesus respondeu: Nem este pecou nem seus pais, mas foi para que as obras de Deus se manifestem nele.”
b) Para curá-lo, Jesus “cuspiu na terra e fez lodo com a saliva e untou com ele os olhos do cego“. O que a um outro teria cegado, a este curou. Deus se serve às vezes de meios que transcendem tua inteligência; não deixes, por isso, de confiar n’Ele.
2. a) “Vai, lava-te no tanque de Siloé. Foi ele, pois, lavou-se e voltou vendo“. O cego não objetou tornar-se ridículo indo, com o lodo nos olhos, lavar-se em água distante, quando podia fazê-lo perto. Confiou e voltou vendo. Eis a recompensa da confiança e obediência.
b) Jesus defendeu-o em seguida contra a inveja dos fariseus que o expulsaram. Assim todos os que sofrem por Jesus, por Ele também serão consolados. Defendes, como o cego curado, a honra de Jesus ou antes a tua?
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 26 de fevereiro de 2025 por Arsenal Católico