1. “Oh! quão formosa é a casta geração com claridade, pois imortal é a sua memória, porquanto é honrada diante de Deus e dos homens“. Sublime elogio, dado pelo Espírito Santo! O casto assemelha-se a Deus e aos anjos, adquirindo em longo, árduo e perigoso combate, o que estes possuem por sua natureza. Ainda aqueles que não tem a coragem de seguir a vereda luminosa da castidade, olham-na com admiração. Na terra, indizível paz de consciência, e veneração por todos; no céu, a palma da vitória e prerrogativas dadas só aos castos, – eis quanta recompensa!
2. A castidade era a predileção de Jesus. Sua Mãe era a Virgem Imaculada; seu pai, o virginal São José; o discípulo preferido, São João. Jesus ama os inocentes: “Deixai vir a mim as criancinhas… os limpos de coração, porque destes é o reino dos céus”.
Aos pequenos acaricia, impõem-lhe as mãos e abençoa-os. Para protegê-los chama tremenda maldição sobre o sedutor. Ressuscita castos jovens: Lázaro, o mancebo de Naim e a filhinha de Jairo. Distingue o virginal apóstolo, levando-o ao Thabor e ao Calvário, e dando-lhe Maria por Mãe. Vê, pois, o que mais caro te fará a Jesus: a pureza. Custará? Sem dúvida, mas sabes onde encontrar força.
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 14 de dezembro de 2024 por Arsenal Católico