Morte feliz

1. “Desejo ser dissolvido e estar com Cristo“. Eis o que aspira o coração do justo. Na terra encontra miséria e desgostos sem medida e sem fim; em toda parte, inimigos o rodeiam. Paz, segurança e alegria haverá no céu. Alimenta cada vez mais em tua alma tais desejos, pois eles são a fome e a sede de justiça, de que fala Jesus. Não aspires o céu por covardia, mas por amor a Jesus, por vivo amor de ser quanto antes unido a Ele.

2. Restará um passo grave: a morte. Nada receies, porém; Jesus foi pelo mesmo caminho. Maria, os apóstolos, teus padroeiros, todos os santos também. A morte tem horrores só para os maus; aos justos é algo de precioso, consolador, amável e desejável. Que receará o justo? Reconciliou-se já há longo tempo com Deus. Tem o crucifixo não só nas mãos, mas também no coração. De Jesus ele aprende a morrer, como dEle aprendeu a viver. Atrás de si tem o bom passado, adiante o glorioso caminho do céu. Morre… abrem-se os céus… Jesus o recebe: “Servo bom, entra na glória do teu Senhor…” Os céus contam mias um justo. Oh! Apreciável sorte! Por ela não darás a mesquinhez da terra e de seus prazeres passageiros?

Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.

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