1. O próprio Deus deve alegrar-se em Maria, que hoje nasceu. Ele não podia criar alguém com quem entrasse em relações mais íntimas do que com ela. Maria, por sua dignidade de todo excepcional e única, é dotada de todas as perfeições corporais e espirituais, é “cheia de graça”, criatura em que Deus Pai vê sua Filha; Deus Filho, sua Mãe; o Espírito Santo, sua Esposa. Ainda é criança, e a Santíssima trindade já a contempla com suma complacência. Que espetáculo maravilhoso para todos os anjos do céu! Que dignidade a de Mara Santíssima, tua Mãe; sim, tua!
2. O dia do nascimento de Maria é para todo o mundo um dia de glória, de felicidade, de esperança e de edificação inefável. Ela trouxe ao mundo uma glória que não pode ser excedida, porque a dignidade de Maria é a mais alta possível; trouxe felicidade, porque Maria é a Mãe do Redentor; trouxe esperança e edificação, porque ela nos foi dada por mãe, que já desde o berço roga por todo o mundo. Ama a Maria; ela não desprezará teu amor, antes te dará, em recompensa, uma afeição maternal inexcedível.
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 10 de janeiro de 2025 por Arsenal Católico