1. Donde vens! Como se explica o maravilhoso organismo de teu ser? Donte tens tua consciência? Donde vem o mundo em que vives? A única explicação admissível é: “No princípio Deus criou o céu e a terra”. Jamais o vento formará, de madeiras e pedras no chão dispersas, majestosa catedral; jamis os tipos de chumbo, caindo por si, formarão mavioso drama; jamais as tintas esvaziadas por acaso sobre uma tela, darão uma pintura de mestre; tão pouco o acaso ou o constante desenvolvimento da matéria póde ser a causa de tua existência. És, pois, a obra de Deus. Alta e nobre origem! És grato a teu Criador? Pensas nos direitos que Ele tem sobre ti?
2. O Altíssimo criou-te para si. Permite-te e até prescreve-te ama-Lo e servi-Lo, para um dia O possuíres. este é teu fim; tudo mais, sem exceção, é dispensável. Ter haveres, saúde, saber, longa vida, póde ser útil; necessário não é, contanto que te salves. Corresponde tua vida a estas máximas indiscutíveis?
Preferir o serviço de Deus a tudo o mais, longe de amargurar-te a vida, adoçará teus dias e tua morte. Vens de Deus, por isso a Ele terás de voltar; eis o resumo de tua vida.
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.
Última atualização do artigo em 12 de dezembro de 2024 por Arsenal Católico