O Matrimônio Depois de Cristo

Fonte da imagem: Dominus Est

O MATRIMÔNIO DEPOIS DE CRISTO

CONFERÊNCIA III

O casamento foi criado pelo próprio Deus, quando, fazendo um homem e uma mulher, colocou-os no paraí­so terrestre, preceituando-lhes: “Crescei e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1, 28) . É, portanto, o casamento, uma coisa importante; antes mesmo da vinda de Cristo era a realização da vontade divina, como já o dissemos. Vem Nosso Senhor, e com Ele uma nova ordem: a ordem da salvação. Esta instituição divina, já sublime em sua origem, revestiu-se, então, de uma nova dignidade. O casamento foi elevado à altura de sacramento. Isto o transformou completamente. Deu-lhe traços essencialmente novos, e aí o motivo pelo qual lhe consagramos esta instrução. Após estudarmos o casamento ideal dos séculos anteriores a Cristo, veremos, hoje o ideal do matrimônio cristão. Fixaremos melhor a imagem ideal do matrimônio cristão, se respondermos a estas duas perguntas : 1) Que pensa do matrimônio a Igreja de Cristo? 2) Que é que Cristo dá aos esposos?

I) QUAL O PENSAMENTO DA IGREJA, QUANTO AO MATRIMÔNIO?

Para esta primeira pergunta: que pensa a Igreja a respeito do matrimônio, há necessidade de uma resposta bastante curiosa.

A Igreja Católica, com efeito, sobre o matrimônio tem de um lado idéias inteiramente terrestres, e, de outro, inteiramente celestes. Podemos afirmar que sua concepção quanto ao matrimônio é em parte realista, e, em parte, idealista.

Examinemos bem estas duas idéias.

A) As idéias da Igreja Católica, a respeito do matrimônio, são em parte inteiramente terrestres.

a) Mostra ela, de fato, o seu modo de pensar inteiramente realista, inserindo o casamento, que, aparentemente, é um negócio de coração e sentimento, nos parágrafos rígidos de seu código. O cânon 1081 do Código do Direito Canônico diz: “O casamento existe, quando duas pessoas, juridicamente capazes, exprimem legitimamente o seu consentimento”. Como estas fórmulas jurídicas se expressam com uma frieza desconcertante!

Quem não conhecesse já suas idéias a respeito do matrimônio poderia com certeza se escandalizar. “Como? O matrimônio é, apenas, um ato da vontade? É um contrato calculado e expresso, friamente, entre duas pessoas? E o coração? Para ele, nada? E os sentimentos, o amor e a união das almas? não os levamos em conta? Por que reunir em parágrafos as relações tão ternas e ardentes de dois corações? Por que estas formalidades exteriores, quando se trata de concluir um matrimônio?”

Tudo isto, porém, é necessário. É necessário, porque o casamento não é apenas um negócio de coração entre dois seres, mas encerra uma multidão de coisas, que interessam ao Estado, à sociedade e à Igreja. Torna-se, pois, necessário que esta instituição seja protegida contra a inconstância e os caprichos da natureza humana, e que sua força e sua duração sejam favorecidas também pelas formalidades exteriores. E é justamente por isso que há leis matrimoniais na Igreja.

b) A respeito destas formas legais, precisamos distinguir bem a parte essencial, dogmática, baseada no preceito de Deus, e a parte não essencial, proveniente das prescrições humanas.

A parte essencial, dogmática, do matrimônio nunca será transformada, por quem quer que seja. Permanecerá sempre como Deus a ordenou: união indissolúvel entre um homem e uma mulher. Eis a parte essencial.

Quanto ao modo pelo qual deve ser realizada a união, diante de quem, e com que cerimônia, a Igreja pode prescrever mudanças de acordo com as épocas e condições culturais. Assim se explicam as modificações introduzidas pelo novo Código Eclesiástico de 1918.

E quando o Código Eclesiástico fala do matrimô­nio, expressa-se em termos jurídicos, graves, objetivos e realistas.

B) Não podemos, portanto, nos escandalizar desta “frieza jurídica” da Igreja, porque em outra parte suas idéias sobre o casamento são totalmente idealistas e sobrenaturais.

a) Declara, com efeito, o cânon 1012 do Código do Direito Canônico: Nosso Senhor Jesus Cristo elevou à dignidade de sacramento o contrato matrimonial entre dois batizados. Assim não pode existir, entre batizados, contrato matrimonial que não seja sacramento ao mesmo tempo. Eis uma linguagem bem diversa! Que imensas perspectivas se abrem! Que elevação ideal e sobrenatural! Tudo porque o matrimônio cristão é um sacramento.

b) Cada vez que um jovem par se coloca ante o altar, para fazer a promessa de fidelidade eterna um ao outro, é, propriamente falando, um sacerdote e uma sacerdotisa que se põem um ao lado do outro para administrarem reciprocamente um sacramento: o sacramento do matrimônio. É o único que não é administrado pelo sacerdote, e sim pelos próprios esposos. No instante em que pronunciam o “sim” recíproco, administram o sacramento. Eles o recebem, e estão unidos por toda a eternidade. Deus porém, por intermédio do sacerdote, está diante deles, abençoa esta união, a fim de que sejam um para o outro, com a graça de Deus, um apoio, urna força, um sustentáculo, e assim caminhem juntamente até o último instante de sua vida.

C) Quem conhece isto compreende e compreende bem a própria essência do casamento cristão. Aqueles que não o sabem costumam dizer: “Não posso compreender por que o casamento religioso é tão importante”. É, com efeito, somente uma formalidade exterior, corno também é o contrato feito perante o oficial civil.

Não é isto suficiente?

É claro que não. Isto não basta. E aquele que assim pensa nada compreende da essênda do matrimônio cristão.

a) No casamento religioso dos cristãos dão-se um ao outro, sem reservas. Somos, porém, senhores de nossa vida? Assim corno não podemos dar a vida a nós mesmos, também não podemos dá-la a outrem – sem a vontade de Deus.

O homem batizado, como ensina a fé cristã, não só se libertou de seus pecados anteriores, não só obtém a graça, como também pelo seu batismo torna-se membro do corpo místico de Cristo, torna-se parente, irmão de Jesus Cristo. Batizando-se, o homem torna-se, pois, também participante da grandeza de Cristo, e deve viver em Cristo, para Cristo, e consagrar-se a Cristo. É o que claramente nos ensina S. Paulo: “Nenhum de nós vive para si mesmo, e ninguém morre para si mesmo; quer vivamos, vivemos para o Senhor; quer morramos, morremos para o Senhor” (Rom 14, 7-8). Quando também os batizados querem contratar casamento, e querem se dar um ao outro, não podem fazê-lo sem Cristo, porque depois do batismo eles não dispõem mais de si mesmos, mas tornam-se todos propriedade de Cristo. O seu casamento, pois, só terá valor se Jesus Cristo também der o seu consentimento, isto é, se eles se casarem ante o altar de Jesus Cristo.

Eis por que é necessário casar-se diante da Igreja.

b) Há ainda outra razão. É porque o casamento deve dar origem a uma nova vida. Pais e mães de famí­lia, quando exerceis este poder extraordinário, quando dais a vida a um novo ser humano, sois apenas instrumentos entre as mãos de um Poder superior. Como podeis vos empenhar sem Deus, num caminho em que sua força criadora acompanhará vossa atividade?

Eis por que há necessidade de contrair matrimônio diante da Igreja.

c) Mais outra razão ainda: o casamento civil não é realmente senão a forma exterior da união conjugal; o casamento religioso, ao contrário, não é apenas uma cerimônia exterior, mas um sacramento. Um sacramento instituído por Nosso Senhor, a fim de que os esposos possam satisfazer as graves obrigações da vida conjugal e conservar sua perpétua fidelidade. Ante as circunstâncias que mudam, tantas vezes, a existência humana, não basta apenas uma promessa humana, mesmo saída de uma nobre solução. Basta-lhe, porém, a força da graça sacramental.

Chegamos, pois, ao segundo ponto de nossa instrução.

II) QUAL O PRESENTE DE CRISTO AOS ESPOSOS?

A) Os recém-casados costumam ser presenteados pelos pais e conhecidos. Qual será o presente de casamento, que Nosso Senhor lhes oferece? Creio não fazer uma comparação forçada, dizendo que o presente de Nosso Senhor “é o sacramento do matrimônio e as suas graças abundantes”.

a) Ah! se os jovens esposos, ante o altar, contemplassem com olhos admirados o magnífico presente, que recebem das mãos de Deus, no dia de seu casamento!

Desgraçadamente, muitos jovens nem sequer pensam nisto ao se prepararem para o casamento. Todos os seus pensamentos são para outros problemas, como o dos convidados, o da toilette, o da decoração do altar, ou quem cantará o solo durante a missa, ou, se o terno do noivo, o véu da noiva são elegantes . . . e assim por diante. Quão poucos, porém, os que compreendem ser este luxo e esta pompa apenas o exterior, símbolos, o símbolo do grande tesouro que Nosso Senhor quer dar à sua alma, no sacramento do matrimônio.

b) E neste ponto não somos obrigados a pensar como os incrédulos. Hoje, mesmo os que possuem melhores sentimentos deixam-se influenciar pela idéia de que o casamento é exclusivamente um contrato terrestre, uma coisa material; e como se casaram atendendo apenas à beleza física ou os interesses materiais, é natural que desaparecendo estas qualidades efêmeras, também mutuamente eles se separem.

Este estado de espírito também existe, entre os que se julgam religiosos, e que, de nenhum modo, se contentariam apenas com o casamento puramente civil.

“Oh! isto nunca! Por nada deste mundo! Queremos nos casar na Igreja . . . “

“Por quê? Por que quereis o casamento religioso?” pergunto eu.

Por quê? Porque é cem vezes mais belo que o casamento civil, indiferente e frio. Como é comovente quando a jovem noiva entra na Igreja, envolta em seu véu branco, ao som do órgão, altar resplandecente na policromia de suas flores perfumadas, enquanto a Igreja está repleta de conhecidos e curiosos! Que instante solene! Poderia eu dispensar tudo isto? por nada deste mundo!

Quantos assim falam! Ou pelo menos assim pensam. Deviam compreender que o casamento religioso é bem mais, é cem vezes mais do que esta impressão fugidia: é um juramento sagrado e solene de recíproca fidelidade e de amor até o sacrifício. É mais ainda, cem vezes mais: é a recepção de um sacramento, a origem de uma fonte divina, de uma fonte, donde brotam ondas de graças e forças, durante toda a sua vida.

Pouco tempo têm eles para nisto pensar!

B ) Rápida emurcheceu-se a coroa de flores, secou-se o belo ramalhete de noiva, os convidados dispersaram-se, a recordação deste brilhante casamento apagou-se, o que, porém, não passa e sempre permanece éo sacramento que recebeste ao pé do altar.

a) O matrimônio é, de fato, um sacramento que permanece. “O Sacramento do matrimônio, escreve S. Belarmino em linhas bastante expressivas, pode ser encarado sob dois pontos de vista. Tal qual ele é, e depois tal como vem a ser. Assemelha-se ele à Eucaristia, enquanto é sacramento, não apenas no instante em que é recebido, mas porque permanece. E, de fato, enquanto vivem os esposos, sua união será o sinal místico da graça de Cristo e da Igreja”.

S. Agostinho dá-lhe ainda uma responsabilidade maior, porque, segundo ele, o matrimônio é análogo ao sacramento da ordem, dando ao homem e à mulher uma força especial e sagrada, que não lhe pode ser arrebatada.

Eis por que podemos afirmar que, figuradamente, pelo matrimônio, o homem e a mulher tornam-se sacerdotes, dos quais Deus aguarda o cumprimento de imensas obrigações.

b) É verdade que lhes dá um auxílio poderoso para realizar a sua tarefa. Somente é preciso que os esposos cooperem com a graça sacramental. No instante do casamento Deus infunde na alma dos esposos este dom precioso; deles depende utilizá-lo, guardá-lo, e fazê-lo frutificar.

Infelizmente muitos cristãos se esquecem de que, se o matrimônio é “um sacramento”, produz também a graça.

Os sacramentos, com efeito, produzem na alma a graça santificante (como o batismo e a penitência), ou então aumentam-na (como os outros 5 sacramentos). Quando os esposos ante o altar pronunciam o seu juramento, administrando um ao outro o matrimônio, eles produzem em si o aumento da graça santificante que Nosso Senhor conferiu à veste nupcial. Podemos afirmar que, de certo modo, a veste nupcial de sua alma recebe no instante de seu casamento um novo brilho, e um novo ornamento de pérolas.

Mas além do aumento da graça santificante, recebem eles ainda graças especiais. Têm direito ao auxílio divino, para satisfazerem seus deveres conjugais.

C) Examinemos melhor este auxílio divino e vejamos quais “as graças sacramentais” que o matrimônio confere aos esposos.

a) É, em primeiro lugar, uma união sobrenatural das almas, enobrecendo as mútuas relações de ambos os sexos, assegurando-lhes duradoura felicidade em seu casamento.

Só esta união íntima de almas poderá assegurar-lhes a harmonia, mesmo nos instantes em que a vida comum lhes manifeste ainda mais os comuns defeitos, momentos em que eles verão mais claramente quanto necessitam, um do outro, de paciência ou de indulgência, e no dia em que a beleza física, a robustez e a saúde começarem a se empalidecer, a se fanar para aos poucos desaparecer completamente.

Percebeis como ela é necessária, neste momento! Não falo agora aos meus ouvintes solteiros, mas aos que já se casaram. Pais e mães de família, quando entrais em casa, tristes e abatidos, porque os cuidados da vida presente pesam sobre vós, pedi, então, a graça sacramental: “Senhor, ajudai-nos agora!” Quando um de vós sente as tentações da infidelidade, ou percebe que se esfria o afeto e a união, recorrei à graça sacramental: “Senhor, ficai conosco!” Quando se torna necessário um grande império sobre si mesmo, uma vontade firme e um sentimento de heroísmo cristão, para se abster temporariamente do uso da vida conjugal, seja pela saúde, seja por razões econômicas, pedi a graça: “Senhor, queremos viver conforme vossos mandamentos; vinde em nosso auxílio!” Quando vossos filhos vos dão bastantes cuidados e sofrimentos, dizei então: “Senhor, ajudai-nos a educá-los!” E finalmente, quando a desgraça, ou a morte visitar vossa família, curvai a fronte e rezai: “Senhor, consolai-nos agora!”

Eis os inúmeros e preciosos socorros que a graça sacramental nos prodigaliza.

b) Alguém, contudo, após anos de feliz matrimô­nio, poderá, talvez, dizer: “É interessante. Nunca soube de semelhantes coisas, e nunca senti os dons de Deus em meu casamento”.

Não os sentistes!

Quando, porém, ao lado do fidelíssimo amor recíproco, surgiu entre vós uma desavença, que generosamente soubestes aplainar – foi Deus quem vos concedeu o dom daquela reconciliação.

Quando vosso esposo entrou em casa tão abatido, algumas vezes, após o duro trabalho de um dia, e o reconfortastes com vossa delicadeza, – é ainda a graça divina que brilhou em vossa casa!

Quando surgiram dias árduos, e vossa dispensa está vazia, enquanto vossos filhos choravam de fome, e vós vos entregastes ao trabalho, intrepidamente, – era a graça divina que vos encorajava.

Quando fostes assaltados pela tentação de infidelidade, e com alma forte soubestes afastar a voz sedutora – foi a graça que vos deu aquela força.

E, finalmente, quando dezenas e dezenas de anos passaram sobre vossas cabeças, e vossos cabelos se embranqueceram, e vossas frontes se enrugaram, e sempre com o amor de outrora, e com um amor hoje ainda mais profundo, e íntimo, unistes-vos um ao outro, como se o tempo nada pudesse sobre vós – deveis ainda tudo isto à graça divina.

Não haveria, dizei-me, sobre a terra muito mais famílias felizes, pacíficas e abençoadas, se os esposos pensassem em todas estas coisas, ao se apresentarem ao pé do altar para receberem a graça de Deus?

* * *

Talvez tudo isto vos pareça cheio de idealismo, de otimismo e presunção.

Quando hoje, toda a sociedade, por assim dizer, pensa diferentemente, quando a avalanche da vida moderna arrastou consigo a indissolubilidade do matrimônio, quando hoje, mesmo na melhor sociedade, se anuncia sem admiração o terceiro divórcio deste, ou o quarto casamento daquele, será razoável e prudente, ou, ao contrário, será uma empresa desesperada, trabalhar para a reconstrução de lar demolido?

Realmente, quando uma imensa avalanche se despenha, acarreta terríveis prejuízos, e ante esta desgraça pasma-se admirado. Isto, porém, não dura senão um curto momento. Momentos depois pás e enxadas da equipe de salvamento esforçam-se para salvar aquilo que pode ser salvo.

A concepção frívola da vida, como imensa avalanche, abateu sobre o santuário, outrora tão forte, da família, e transformou-o. A Santa Igreja também ficou horrorizada ante esta tragédia. Não cruzou, contudo, os braços inertes, mas movimentou sua equipe de salvação.

Eis por que a Igreja clama atualmente, com uma força sempre maior, a toda humanidade:

Homens, despertai-vos!

O casamento não é uma coisa puramente profana. Não, mil vezes não! O matrimônio é um sacramento. Assim como falamos do sacramento da penitência e da eucaristia, assim também deveríamos falar do matrimônio. É pena que a expressão “santo matrimônio” não seja de uso quotidiano. Talvez cada um compreenderia mais claramente que suas raízes, sua origem e sua for­ça vivificadora ultrapassam a ordem natural.

A Igreja clama incessantemente ao mundo, e clamará enquanto a humanidade não a ouvir de novo: o casamento é também um dos sete rios que derramam sobre nós a graça da redenção. O casamento é igualmente uma das sete fontes sagradas, donde jorram as águas da vida sobrenatural. O casamento é um dos sete cálices quase a transbordar o sangue de Cristo. O casamento é uma das sete mesas, em que Cristo serve a graça que fortifica a vida da alma. O casamento é um dos sete bronzes cujo som reconfortante e argentino guiará os viajores no caminho da vida eterna . . .

Agradeçamos à Igreja a força com que proclama, e a coragem inabalável com que defende, em nossa época de ruínas morais, o rochedo, base da sociedade humana: o sacramento do matrimônio. Amen.

Casamento e Família, Monsenhor Tihamer Tóth, Sermões e Conferências, 1959.

Última atualização do artigo em 16 de março de 2025 por Arsenal Católico

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