Quando uma criança está em perigo de morte, não havendo padre, o batismo pode e deve ser ministrado por qualquer pessoa, que melhor saiba batizar, homem ou mulher, católico ou herege e ainda mesmo o pai ou a mãe, não havendo outra pessoa idônea. Para batizar, derrama-se na cabeça da criança (não sendo possível na cabeça, em qualquer outra parte do corpo) água natural, isto é, água de fonte, de poço, do rio, do mar, e pronunciam-se ao mesmo tempo as seguintes palavras: Eu te batizo, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. É necessário deitar a água e dizer as palavras a um mesmo tempo, não mudar, não omitir, não acrescentar nenhuma palavra, molhar a pele e não só o cabelo. É bom, mas não é necessário, haver padrinho. As crianças frequentemente nascem em estado de asfixia, sem sinal de vida, parecem mortas e contudo estão vivas. Por conseguinte, devem-se batizar sob condição, isso é, “Se tu és vivo, eu te batizo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”.