“Ave, cheia de graça; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.” Com essas palavras o Arcanjo São Gabriel saudou Maria Santíssima.
É, de fato, Nossa Senhora a “cheia de graça”, porque a graça de Deus a inundou completamente desde o primeiro instante de sua Conceição Imaculada. Jamais o demônio teve o mínimo poder sobre Ela, que havia de ser a Mãe de Deus, a vencedora de Satanás.
No Éden, após o pecado de Adão e Eva, disse Deus à serpente: “Porei inimizades entre ti e a mulher; entre a tua descendência e a descendência dela. Ela esmagar-te-á a cabeça.”
Não convinha à Mãe de Deus estar sujeita, ainda que um só instante, ao cativeiro do demônio. E, por outro lado, Ela devia alcançar a mais completa vitória sobre ele. Eis por que Deus tão singularmente a privilegiou.
Em vista dos futuros merecimentos de Jesus Cristo, Deus preservou Maria de toda a mancha de pecado original; criou-a toda bela e “imaculada e encheu-a de graça e santidade desde o primeiro instante de sua conceição. Com razão a Igreja assim a saúda : “Toda bela és, Maria, e em ti não há mácula original ! “
O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo Papa Pio IX, no dia 8 de Dezembro de 1854. A Igreja celebra esta festa nesse dia.
Catecismo Mariano, Edições paulinas, Centro Catequético, 1962
Acesse: Novena da Imaculada Conceição
Última atualização do artigo em 26 de dezembro de 2024 por Arsenal Católico