Festa de Todos os Santos – Frei Sinzig

1. O número dos Santos é tão grande, que os dias do ano são poucos para se comemorar a sua eterna glória. Celebra-se, por isto, hoje, a festa de todos os bem-aventurados, entre os quais estarão, talvez, conhecidos e parentes teus. O que eles conseguiram, também tu poderás conseguir. Há santos de todas as idades, condições e sexos. Se tens paixões que te arrastam, eles também as tiveram, mas souberam vencê-las. Se o dever é monótono e desgostoso, eles também o experimentaram. Se és fraco, eles não menos o foram, vencendo, porém, tudo pela graça de Deus. Convence-te que podes o que eles puderam.

2. Deves ser santo. Na eternidade não haverá meio termo entre ser santo e ser réprobo, entre o céu e o inferno. Entre estas duas alternativas tens de escolher; poderás hesitar um só instante? O preço do céu não é caro; os prazeres inebriantes e eternos dos santos valem mil vezes mais que as privações da vida e todos os sacrifícios e aflições no exercício da virtude. Tens a humildade dos santos, a sua mansidão, a sua paciência, a sua vida pura e cheia de fé? Quando começarás a tomar a sério tornares-te santo?

Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.

Este texto foi útil para você? Compartilhe!

Deixe um comentário