1. a) “E o rei Herodes, ouvindo isto, se turbou, e toda Jerusalém com ele. Herodes receou por seu poder temporal; Jerusalém por sua tranquilidade.” Quem serve ao mundo, nunca está tranquilo. “Nosso coração – diz santo Agostinho – está inquieto, ó Deus, até que repouse em ti.” Porque não te aproveitas dessa experiência? Quererás adiar tudo para quando talvez for tarde?
b) O amor excessivo à terra levou Herodes à hipocrisia e ao crime. A estrada do mal é declive e leva ao abismo. Andando nela, volta enquanto ainda é tempo.
2. a) Deus confia poder e fortuna, talento e saber, boa saúde e outros bens, para exercício do bem e como meios de ganhar méritos eternos. Um dia pedirá conta rigorosa. Pensa-o bem.
b) Não é suficiente fazer mal. Deus exige positivamente boas obras.
Achará em ti o que recompensar?
A quem deu um talento, pedirá um.
A quem confiou mais, exigirá outros tantos. Quanto Lhe poderias apresentar, se agora ajustasse contas?
Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.