“Eu honro a meu Pai – disse Jesus – e vós a Mim me desonrastes” (Jo. VIII, 49). A moral cristã é a Sabedoria e a Vontade de Deus: moral natural revelada pelo Decálogo, aperfeiçoada pelo Evangelho, precisada e aplicada pela Igreja [23]. Ora, o mundo soçobra na recusa prática de Deus e suas santas exigências, como na recusa de toda a autoridade vinda do alto, recusa no Sagrado, exaltação da liberdade.
longe de vos deixardes levar pelos princípios de uma “moral subjetiva ou de situação” denunciada pelos Papas, não façais concessões ao mal; reconhecei humildemente a Lei de Deus, mesmo se vossa vontade às vezes vacila.
Mantende vossas almas na humildade, na justiça e na caridade para com o próximo: “Aquele que não peca pela palavra é um homem perfeito” (Tiago, III, 2). “Seja o vosso falar: sim, sim,; não não” (Mt. V, 37; Tiag., V, 12). Guardai vossos corações na pureza; não sigais, MESMO DE LONGE, as modas escandalosas – sim, escandalosas, que levam ao pecado, mesmo quando nos habituamos a elas; observai corajosamente as leis de um casto amor conjugal [24]. “APROXIMAI-VOS DE DEUS – PELA PRECE E PELA VIRTUDE – E ELE SE APROXIMARÁ DE VÓS” (Tiag., IV, 8).
Vade Mecum do Católico Fiel, 1969
[23]. Em razão dos Mandamentos e preceitos da Igreja, é evidente que não a representa um padre que fale contra a Sagrada Tradição.
[24]. Sobre esse ponto, como sobre os demais, a doutrina da Igreja, relembrada recentemente pela “Humanae Vitae”, não pode mudar.