A bondade de Deus

1. “Não quero a morte do pecador, mas que se converta de seu caminho e viva“. É Deus, três vezes santo, quem o diz… Todo o gênero humano tornara-se réu de morte pelo pecado de Adão; quanto mais culpado és tu, que ainda fizeste pecados pessoais! Os anjos, que tinham pecado antes de Adão, não tiveram um Salvador. O homem peca e é remido. Por que esta preferência? É o mistério do amor… Infinitas graças nós todos devemos a quem tão desinteressadamente se compadeceu de nós.

2. Deus podia perdoar gratuitamente. Se isto salientaria Sua misericórdia, não faria sobressair Sua santidade, nem Sua justiça, nem a enormidade do pecado. Deus, o Soberano, escolheu, pois, outro meio. Era infinita a culpa; por isso só o Infinito mesmo podia satisfazer plenamente. Deus Filho ofereceu-Se para pagar tudo por meio de humilhações sem igual e de terríveis sofrimentos, como se Ele fora o pecador. Não assumiu para isso, como era possível, a natureza dum Anjo, e sim a nossa, inferior ainda, para servir aos homens de exemplo e para ganhar todos os corações. Que mistério de amor a ti, amor tão pouco correspondido!

Breves Meditações Para Todos os Dias do Ano, Frei Pedro Sinzig, OFM, Quarta Edição, 1921.

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